Dando sequência a nossa série de postagens sobre os diferentes tipos de Marketing, suas utilidades e aplicações no contexto empresarial, hoje iremos discutir mais a fundo aquele que certamente mais chama atenção: o Marketing Viral. Já se tornou impossível mensurar, nas redes sociais, a quantidade de conteúdos que “viralizam” no dia a dia: eles surgem nos mais variados nichos, a partir de inúmeros segmentos e muitas vezes da forma mais inesperada possível.
Ao contrário do que você já deve ter ouvido por aí, um “viral” não é simplesmente aquele meme da “Nazaré confusa” ou o cantor Drake fazendo cara feia para algo: vai muito além da comédia! A proposta do viral é, justamente, espalhar-se como um vírus. E se tem algo que aprendemos nos últimos dois anos, é que um vírus se alastra com uma velocidade e facilidade tremenda.
Assim como as pessoas gostam de compartilhar posts engraçados e até se enxergar em certos memes, elas também podem ajudar a criar buzz e encaminhar ideias trazidas por corporações e marcas. A estratégia do viral enquanto ação de marketing é, justamente, atrair o público e fazê-lo se identificar com uma imagem ou vídeo. Vamos ver um exemplo concreto?
Quem lembra de quando a Anitta, cantora pop brasileira, antecipou o lançamento da música “Girl from Rio” e instigou as pessoas a realizarem montagens reproduzindo sua capa? Não sabemos se você lembra, mas choveu de montagens no Instagram e Twitter de pessoas posando à frente de um ônibus de excursão de praia, com os mais variados dizeres. A partir daí, a “garota” ou “garoto” do Rio poderia ser de qualquer lugar.
E você deve estar se perguntando, afinal de contas, como “fazer” um viral em primeiro lugar? Os melhores virais são aqueles que acontecem espontaneamente. Isso significa, logo, que eles conseguiram impactar de alguma forma o público e atingiram a massa sem muito esforço. Por outro lado, não dá para garantir que uma postagem idealizada como “viral” vai dar certo.
Podemos, no entanto, investir para que as chances aumentem e atentar-nos ao seguinte ponto: o viral precisa se relacionar intimamente com o leitor. Seja através do humor, da autoidentificação ou das emoções conflitantes, ele precisa se sentir compelido a encaminhar o conteúdo para os amigos. O que, como sabemos, provoca o compartilhamento em massa.
Um viral também pode provocar sentimentos positivos e negativos e, por isso, deve ser trabalhado com cuidado. Apesar de ser impossível prever o que fará sucesso ou não na internet, conhecer o perfil do seu consumidor, seus anseios e desejos e o que exatamente ele espera encontrar na web pode ser extremamente vantajoso. E você? Já pensou em construir uma campanha viral para a sua empresa?